EAESS JOVENS
FAZ TEMPO QUE NÃO DOU AS CARAS AQUI!
MAS TIVE UM BATE PAPO COM UMAS AMIGAS E FOI TIPO TRANSFORMADOR........ FALAMOS SOBRE A SUBSTANCIA.
Já parou para pensar que a Bruxa
É apenas a mulher que vive na floresta com seu gato e sabe usar a medicina natural como sua aliada por morar no meio de uma floresta?
Já parou para pensar em como as mulheres são retratadas quando não adequada aos padrões de beleza impostos pela sociedade?
🏺 Antiguidade (Antes de Cristo)
🔹 Mulheres com conhecimento em ervas e cura eram respeitadas, muitas vezes vistas como sacerdotisas ou xamãs.
🔹 Culturas como a egípcia e a grega tinham figuras femininas associadas à magia e medicina, como as pitonisas de Delfos e as curandeiras.
🏰 Idade Média (Séculos V - XV)
🔹 A Igreja Católica começa a consolidar seu poder e passa a associar práticas espirituais femininas à bruxaria demoníaca.
🔹 Mulheres curandeiras e parteiras são vistas com desconfiança, especialmente em tempos de peste e crise social.
🔥 Caça às Bruxas (Séculos XV - XVIII)
🔹 Inquisição e tribunais europeus promovem perseguições massivas, levando milhares de mulheres (e alguns homens) a serem torturados e executados por suposta bruxaria.
🔹 O Malleus Maleficarum (1487), um manual de caça às bruxas, reforça a visão da mulher como naturalmente inclinada ao mal.
🔹 Queimas em fogueiras e julgamentos como os de Salem (1692) marcam esse período sombrio.
📖 Século XIX - A Representação da Bruxa na Cultura Popular
🔹 Contos de fadas retratam bruxas como figuras vilanescas e deformadas (Hansel e Gretel, Branca de Neve).
🔹 A visão da bruxa como feia, velha e má se populariza, refletindo o medo da sociedade em relação a mulheres independentes.
🌿 Século XX - O Resgate da Bruxaria
🔹 Surgimento da Wicca (1950), um movimento neopagão que ressignifica a bruxaria como espiritualidade conectada à natureza.
🔹 O feminismo passa a recuperar a imagem da bruxa como símbolo de resistência e liberdade feminina.
🔹 Filmes e séries começam a representar bruxas de forma mais complexa (O Mágico de Oz, Jovens Bruxas, Sabrina).
✨ Século XXI - A Bruxa como Símbolo de Empoderamento
🔹 Movimentos feministas e espirituais resgatam a figura da bruxa como um arquétipo de poder e sabedoria.
🔹 A bruxaria moderna cresce, com práticas de espiritualidade, astrologia e fitoterapia ganhando popularidade.
🔹 Representações contemporâneas mostram bruxas não apenas como vilãs, mas como protagonistas (Malévola, Wandavision, The Witch).
A história das bruxas revela muito sobre como a sociedade trata mulheres que desafiam normas. O que acha dessa evolução? 🚀
A mídia desempenhou um papel crucial na construção e na manutenção do estereótipo da "bruxa" como uma figura assustadora, muitas vezes associada a características físicas que fogem dos padrões de beleza convencionais. Essa representação não foi apenas uma forma de controle social sobre mulheres que desafiaram normas ao longo da história, mas também serviu a interesses econômicos, especialmente na indústria da estética e dos procedimentos cosméticos.
A Construção do Estereótipo na Mídia
Desde os contos de fadas até os filmes de Hollywood, a imagem da bruxa foi reforçada como uma mulher idosa, de nariz adunco, pele enrugada e cabelos desgrenhados. Ao longo do tempo, a mensagem subliminar foi se consolidando: envelhecer é "assustador", rugas são indesejáveis e mulheres fora dos padrões estéticos convencionais são vistas como "vilãs" ou "estranhas".
Alguns exemplos disso incluem:
Branca de Neve (Disney, 1937) – A vilã Rainha Má teme envelhecer e se transformar em uma bruxa feia, mostrando como a beleza é vista como uma forma de poder.
O Mágico de Oz (1939) – Duas representações femininas opostas: a bruxa má, velha e deformada, e a bruxa boa, jovem e bela.
Malévola (2014) – Embora tenha sido ressignificada, sua aparência inicial remetia à vilania antes de sua história ser humanizada.
O Lucro por Trás do Medo do Envelhecimento
A associação entre a aparência e o valor da mulher gerou um mercado bilionário focado em procedimentos estéticos. Ao reforçar que rugas, cabelos brancos e marcas naturais do tempo são indesejáveis, a mídia impulsionou a necessidade de produtos e procedimentos como:
Botox e preenchimentos faciais
Cirurgias plásticas e lifting
Tratamentos para pele e cosméticos “anti-idade”
Clareamento capilar e tinturas para cobrir fios brancos
Com campanhas publicitárias enfatizando juventude e perfeição, as mulheres passaram a ser pressionadas a evitar qualquer traço que as aproximasse da "bruxa", ou seja, de uma estética natural e não conformista.
A Reapropriação da Imagem da Bruxa
Nos últimos anos, o feminismo e o movimento body positive começaram a desconstruir essa narrativa, resgatando a figura da bruxa como símbolo de poder, independência e conexão com a natureza. Mulheres que adotam cabelos brancos, valorizam suas rugas e rejeitam procedimentos invasivos estão desafiando o padrão imposto.
Afinal, se a "bruxa" sempre foi apenas uma mulher que vive da forma que escolhe, por que temer tanto sua aparência? 🤔✨
A plastificação das lembranças por meio da pressão da sociedade quanto ao status refletido nas Fotos
Ao presenciar duas pessoas posando para uma foto em meio a uma paisagem, ouço a seguinte conversa: "Tire a foto como se eu estivesse distraída." "Agora tire uma foto comigo como se eu estivesse olhando a paisagem e tivesse sido fotografada sem eu saber..." "Não tenho problema algum com a maneira como uma memória falsa pode ser retratada no futuro." Acredito que todos já tenham posado para uma foto com algum propósito, como uma foto profissional para o LinkedIn ou uma foto de aniversário, preferencialmente sorrindo. No entanto, ao entrar em um restaurante elegante ou não, percebo as pessoas se fotografando para registrar o local, a companhia ou a comida. No momento do clique, vejo sorrisos, mas ao me deparar com a foto tirada, percebo que os sorrisos se desvanecem e, pior ainda, noto o quão artificial é a composição da cena, em contraste com a comunicação humana genuína, substituída por uma interação através das redes sociais em meio a um jantar em fa...
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